Assim como a primeira casa de religião no Brasil foi fundada por mulheres, a Assobecaty (Associação Beneficente Cultural Africana Templo de Yemanjá) é dirigida, com muito orgulho, há 68 anos por mulheres negras, um trabalho que iniciou em Pelotas pela Mãe Quina de Yemanjá. Tendo como objetivo maior preservar o nome da religião de matriz africana, a entidade vem buscando o respeito por todos os segmentos da sociedade.
sábado, 12 de março de 2011
sexta-feira, 11 de março de 2011
Contratação de consultoria para elaboração de fichas metodológicas do Retrato das desigualdades de gênero e raça
Seleção de consultoria para elaboração de fichas de indicadores
Brasília (Brasil) - A ONU Mulheres - Entidade das Nações Unidas para Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres, por meio do Programa Regional Gênero, Raça, Etnia e Pobreza, comunica a abertura do processo de seleção de consultoria para elaboração de fichas de qualificação metodológica dos indicadores da 4ª edição do Retrato das desigualdades de Gênero e Raça. A data limite para o recebimento de candidaturas é 16 de março.A oportunidade exige Mestrado em qualquer área, experiência com indicadores sociais, conhecimento das perspectivas de gênero e raça na abordagem de indicadores sociais e boa redação. Para Mais informações, consulte o Termo de Referência.
Os/as interessados/as devem enviar sua proposta de custo total da consultoria, currículo (P11) até 16 de março de 2011 para o endereço eletrônico danielle.valverde@unwomen.org especificando no assunto da mensagem: “Consultoria Fichas de Indicadores”.
A ONU Mulheres adota o princípio da igualdade de oportunidades, com encorajamento às candidaturas de mulheres e afrodescendentes.
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Taís Diniz Garone
Inclusão no Ensino Superior e na Pesquisa
Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia - CNPq
Campus Universitário Darcy Ribeiro - UnB Gleba A, ICC Sul Subsolo, Sala BSS 145
Asa Norte - Caixa Postal 04561 - Brasília - DF - Brasil CEP: 70919-970
(61) 3107-7299- ramal 210 – (61) 3107-7291
"Todos somos responsáveis por todos"(Jean Paul Sartre)
"Somos todos responsáveis por tudo, diante de todos"(Dostoievsky)
terça-feira, 8 de março de 2011
EDITORIAL DA REVISTA CONEXÃO AFRO
N°o1- o8 de Março ano 2011 -Guaíba- RS -Brasi
REVISTA CONEXÃO AFRO
EDITORIAL
O lançamento da Revista Conexão Afro Online nos remete a reflexão da origem do nome que expressa um momento mágico criativo jornalístico por podermos elaborar um instrumento politico para ser utilizado em qualquer época em qualquer tempo. Sempre que é usado possibilita visibilidade as questões afro, cultura arte e tradição de matriz africana, foi pensado inicialmente como um meio da Assobecaty contribuir com a sociedade, estimulando o resgate dos valores de raiz afro. Mesmo sendo criado dentro de um terreiro de tradição, não foi obstáculo para as inovações , um nome forte apresentado em várias iniciativas. É pioneiro, por estar sempre apostando na interatividade através de programa de rádio comercial, rádio web e comunitária, em sites e nos 38 Blogs mantidos com conteúdos autenticamente produzidos por nós e outros dois de maneira colaborativa. Na 1° Conferência Nacional de Promoção a Igualdade Racial- DF Brasilia (2005) experênciamos a gravação de documentário em video com autoridades do Brasil e no ano de 2006, quando foi realizada a primeira edição do Jornal Conexão.
O nome tem credibilidade e se apresenta como um instrumento desafiante, para as religiões de tradições afros frente ao terceiro milênio por possibilitar cindir para sempre com a invisibilidade, da raiz africana, assim, como arte e a cultura negra, que entra em discussão, nesse espaço.Foi realizado o pré - lançamento, em novembro de 2010, dentro da programação do I Encontro Estadual do Instituto Nacional da Tradição e Cultura Afro Brasileiro, INTECAB-SP, acontecimento que nos honra muito e que obteve a presença marcante da mais nobre tradição dos orixás no estado de São Paulo, e alguns outros estados, que testemunharam e abençoaram a iniciativa, do axé do batuque do sul. Saudamos Mãe Ana de Ogum e a Mãe Juju de Oxum as mais velhas! Que Ogum e Oxum abençoe os caminhos da Revista Conexão Afro!
Axé São Paulo, Axé Brasília, Axé Florianópolis, Axé Paraíba, Axé Rio de Janeiro, Axé Belém do Pará, Axé Recife, Axé Salvador, Axé Rio Grande do Sul, Axé Brasil.
Axé Argentina, Axé Uruguai, Axé Portugal, Axé Itália, Axé Espanha, Axé Africa , AXÉ MUNDO !
Você está convidad@ a acessar este instrumento colaborativo e de compartilhamento de conhecimentos. Dê a sua sugestão, divulgue a sua agenda, traga a matéria de seus eventos contribua com este instrumento de luta, ele é nosso!!!
http://conexaoafro.wordpress.com/
Mais uma Ação Afirmativa pelo Ano Internacional Afrodescente - ONU 2011
Líder Espiritual Assobecaty
Dia Internacional da Mulher -assobecaty mulher
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quinta-feira, 3 de março de 2011
LUTEI E CONSEGUI
Olhem só que interessante !
Márcia Severino de Oliveira. Assim foi batizada, uma mulher de pele negra, considerada um símbolo contra todas as desigualdades. Márcia, uma brasiliense simpática, tem mais de 40 décadas de caminhada, marcada por sofrimentos, discriminações e vitórias. “Meu pai tinha uma chácara em Águas Lindas de Goiás. Morávamos no DF (Distrito Federal) e aqui ao mesmo tempo, mas meu coração é aguaslindense com certeza”, ressalta.
Popularmente conhecida por Márcia Napoleão – por ser filha do pioneiro e policial federal João Napoleão, que veio viver e morar em Águas Lindas desde 1982 – a professora, formada em pedagogia pela Universidade Católica de Brasília, sempre lutou pelo direito do povo, como se fosse uma causa particular.

O pai de Márcia ficou conhecido por ajudar na construção da Igreja São Pedro de Águas Lindas de Goiás
Mãe de uma menina de seis anos, Márcia moradora de Taguatinga/DF, fez sua carreira em Águas Lindas de Goiás, onde iniciou como diretora do Colégio Municipal Darci Ribeiro em 1998. “Nesta época me destaquei, pois inovei totalmente. Transformei a escola numa verdadeira casa para os alunos. Cuidava de mais de 1200 alunos, como se fossem todos meus”, afirma Márcia.
Márcia revolucionou o campo acadêmico em Águas Lindas. Transformou as escolas, em um lugar agradável, onde crianças e adolescentes gostavam de ficar o dia todo. “Tenho orgulho de dizer, que fiz a diferença neste município, apesar de tantas dificuldades que passei”, completa.
Exemplo de vida!
Márcia foi além. Ajudou a criar a primeira biblioteca do município. “Já cataloguei mais de quatro mil livros, durante muito tempo. Foi trabalho demais”, brinca.
Além das dificuldades que já existiam em Águas Lindas, a professora teve que enfrentar discriminações. “Infelizmente, passei por isso, fui humilhada por ser negra e por acharem que eu não teria capacidade para certas coisas. Foi muito triste e traumático”, conta Márcia.
Mas a guerreira não permitiu que isso atrapalhasse seus sonhos. Depois de muito tentar entender o que estava acontecendo, a professora descobriu. “Eu tinha medo de enfrentar as pessoas, eu tinha medo de mostrar minha capacidade. E foi justamente este medo, que me ajudou e transformou tudo”, comemora.
Márcia criou então, o projeto “Quebrando a Cultura do Medo”, na tentativa de mostrar a importância das pessoas lutarem pelos seus direitos e não se permitirem sofrer qualquer tipo de discriminação. O projeto deu início na Escola Kennedy, no Setor Pérola, em 2005.
“O projeto serve para as pessoas entenderem uma coisa: não adianta fugir dos problemas, o melhor é encará-los. Graças a Deus, o projeto atende principalmente crianças e adolescentes. Esses precisam aprender desde cedo, o que é lutar pelos direitos. Saber peitar tudo aquilo que for ruim”, explica Márcia.

O projeto tem o apoio do Ministério de Políticas de Promoção da Igualdade da Presidência da República e atualmente, atende todas as escolas municipais de Águas Lindas de Goiás.
Márcia, feliz e orgulhosa, deixa uma mensagem. “Espero que as pessoas prossigam com este respeito ao próximo e que saibam recorrer quando for necessário. Sempre que precisar: denuncie e dê seu grito de liberdade”.
Texto: Karolline Soares
Foto: Arquivo pessoal
AV. TOCANTINS, 191 - CENTRO
FONE: (62) 3524-2356 - ASPPIRGO@GMAIL.COM
Fonte: ASPIR
quarta-feira, 2 de março de 2011
Agradecimento ao Pronunciamento do Senador Paulo Paim ao Aniversário da ASSOBECATY
Brasília, 16 de fevereiro de 2011
A Mãe Carmen de Oxalá
Senador Paulo Paim -PT-RS
Yalorixá Líder Espiritual da Assobecaty
Quero parabenizar a Associação Beneficente Cultural Africana Templo de Yemanjá - Assobecaty, Casa de Tradição Africana com 77 anos de existência, pelos seus 23 anos de instituição da personalidade jurídica que possibilitou o aperfeiçoamento do trabalho social e comunitário que vocês desenvolvem.
Não posso estar ai, em virtude dos debates pelo reajuste do salário mínimo no Congresso Nacional, mas quero dizer a importância desta instituição para a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial, em especial no debate pela liberdade de consciência e crença.
Também quero agradecer o apoio de vocês na minha reeleição, nós recebemos mais de quatro milhões de votos e o trabalho de vocês foi fundamental. Contem comigo hoje e sempre, seja no Rio Grande do Sul ou em Brasília.
Um forte abraçoOxalá
__________________________________________________Ao Senador Paulo Paim
Mais do que uma saudação ao Ylê Assobecaty, as palavras doSenador Paulo Paimdemonstram a responsabilidade e compromisso mútuos estabelecidos pelo elo do Programa Nacional Cantando as Diferenças que vem unificando as nossas lutas.A declaraçãoda ONU para 2011 como Ano Internacional do Afrodescendente, a ONU e a confirmação do nome de Paim para presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado pela segunda vez é para nós motivo de orgulho, regozijo e muito trabalho. Estamos contigo Senador Paulo Paim para aprofundar a reflexão e as consequências das nossas práticas !Axé Mãe Carmen de Oxalá
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Pronunciamento do Senador Paulo Paim ao Aniversário da ASSOBECATY
Brasília, 16 de fevereiro de 2011
A Mãe Carmen de Oxalá
Senador Paulo Paim -PT-RS
Yalorixá Líder Espiritual da Assobecaty
Quero parabenizar a Associação Beneficente Cultural Africana Templo de Yemanjá - Assobecaty, Casa de Tradição Africana com 77 anos de existência, pelos seus 23 anos de instituição da personalidade jurídica que possibilitou o aperfeiçoamento do trabalho social e comunitário que vocês desenvolvem.
Não posso estar ai, em virtude dos debates pelo reajuste do salário mínimo no Congresso Nacional, mas quero dizer a importância desta instituição para a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial, em especial no debate pela liberdade de consciência e crença.
Também quero agradecer o apoio de vocês na minha reeleição, nós recebemos mais de quatro milhões de votos e o trabalho de vocês foi fundamental. Contem comigo hoje e sempre, seja no Rio Grande do Sul ou em Brasília.
Um forte abraço
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Mãe Carmen de Oxalá é nova Coordenadora da Comissão Acompanhamento da pesquisa socioeconômica e cultural das comunidades tradicionais de terreiros, no sul do país
Mãe Carmen de Oxalá é a nova coordenadora da Comissão de Acompanhamento da Pesquisa Socioeconômica e Cultural das Comunidades Tradicionais de Terreiros . Na reunião final do mapeamento do Axé, Mãe Carmen de Oxalá, por aclamação tomou posse como coordenadora da Comissão , que foi um dos critérios da metodologia para a realização do inventário de terreiros no Rio Grande do Sul.
A pesquisa foi executada pela Associação Filmes de Quintal, a solicitação foi o MDS,Ministéio do Desenvolvimento Social, Fundação Cultural Palmares, SEPIR - Secretaria Especial de Politicas para a Igualdade Racial e UNESCO.
Conhecendo-se a história de luta de Mãe Carmen de Oxalá, a escolha não poderia ser melhor. Filha biológica e sucessora de Mãe Quina de Yemanjá no terreiro tradicional ASSOBECATY- Associação Beneficente Cultural Africana Templo de Yemanjá, ela vem travando uma batalha há 3 anos , com o poder público do Municipio de Guaiba, pelo restauro da Gruta de Oxum da Praia da Alegria e a Praça na Pedra de Xangô, processo que delata o descaso e ação intolerante com o sentimento de pertencimento dos religiosos de matriz africana sobre os Patrimônio Imaterial.
Parabéns a Mãe Carmen de Oxalá muito axé em mais essa luta .
