quarta-feira, 11 de maio de 2011

Debate 13 de maio abolição não conclusa para as mulheres negras na TV Assembléia

O Programa Democracia na Tv da  Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul , oportuniza  o debate  sexta – feira ( 6 ) de maio, sobre as mulheres negras , a iniciativa da casa tradicional de religião de Matriz Africana ASSOBECATY,  que aderiu  o  apelo da Organização das Nações Unidas que institui oME-060511-1514-0014 ano de 2011,  Ano Internacional dos Afro descendentes. Vem contribuíndo com o debate, chamando a atenção da sociedade civil, órgãos públicos para as especificidades desta população.

Jornalista Batista Filho , Prof. Dra. Lucia Regina Brito Pereira  historiadora e coordenadora técnica da organização de mulheres negras  Maria Mulher, Assessora Politica Comunitária Angelica Mirinhã e Mãe Carmen de Oxalá  da Assobecaty,  as duas últME-060511-1514-0006imas pertencem a área da psicologia. A discriminação da mulher negra, a falta desta mulher em espaços de decisão, a carência de estímulo para o empoderamento, e a  questão politica, mas que estão intimamente vinculado à  questão racial aliado a desigualdade de gênero , esses aspectos que  deram o tom do debate, durante 60 min.

O programa é uma chamada para a atividade que irá ocorrer no dia 13 de maio:

DATA: 13 /05/2011, 6ª feira

HORÁRIO : 13:30 Horas

LOCAL: Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, Sala Mauricio Cardoso 4º andar

domingo, 8 de maio de 2011

13 de Maio: Abolição não conclusa para as mulheres Negras do RS, abre debate uma semana antes

ademocraciaO programa Democracia da TV Assembléia, que foi  ao ar nesta sexta -feira, 6 de maio , às 23 horas, com o tema  polêmico  13 de maio para as mulheres negras abolição não conclusa, proposta da ASSOBECATY- Associação Beneficente  Cultural Africana Templo de Yemanjá.  Reuniu a  yalorixá  Carmen de Oxalá que possui trabalho de  pesquisa acadêmica em psicologia  sobre Mulheres Afro- Brasileiras , juntamente com a  assessora e lider de políticas  comunitárias, que  também pertence a área da psicologia Angélica Mirinhã e a relevância da coordenadora técnica da organização de mulheres negras  Maria Mulher,  Prof. Dra. Lucia Regina  Brito Pereira que ocuparam o espaço do Programa Democracia  para debater  a questão da abolição as mulheres negras, pauta  que entrou com força total no estado  do Sul, com uma semana de antecedência. O evento está marcado para o dia 13 de maio, na sala Mauricio Cardoso, na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul. ás  13:30 horas. O programa tem a Apresentação: Batista Filho Produção: Michele Dariva, Pietra Luah Reis e Simone Magalhães

Quem quiser conferir, durante a semana acontecerão reprises em horários alternativos http://www.al.rs.gov.br/tvassembleia

quinta-feira, 5 de maio de 2011

O campo da sexologia no Brasil

Brasil

O campo da sexologia no Brasil

O documento “Sexualidade, Ciência e Profissão no Brasil”, que será lançado pelo CLAM no dia 13 maio, já se encontra disponível para download. A publicação oferece um quadro amplo acerca do surgimento e da consolidação da sexologia brasileira em suas diversas vertentes, e fornece subsídios para uma discussão crítica dos dilemas que cercam a sexualidade contemporânea. Ao mesmo tempo em que aparece sob a forma de doença, disfunção ou fator de risco que justifica intervenções médicas e psicológicas, a sexualidade é também tida como o elemento que funda a cidadania sexual e a própria concepção de direitos sexuais como parte dos direitos humanos.

O documento é produto da pesquisa “Sexualidade, Ciência e Profissão na América Latina”, parceria do CLAM e o Inserm (Institut National de la Santé et de la Recherche Médicale – França), tendo como coordenadores gerais os pesquisadores Alain Giami e Jane Russo. O objetivo foi mapear o campo profissional da sexologia em seis países da América Latina: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru. O volume disponível apresenta o trabalho realizado pela equipe brasileira.

A pesquisa busca delinear a especificidade das formas contemporâneas da medicalização da sexualidade tal como ocorrem na região latino-americana, levando em conta que tal processo envolve, ao mesmo tempo, tanto o controle social quanto a produção de identidades e de novas formas de subjetividade, alem de estar inserido em um processo mais amplo de modernização e globalização.

No dia 13 de maio, o documento será lançado durante uma mesa de debates que reunirá os antropólogos Sérgio Carrara (CLAM/IMS/UERJ), Fabiola Rohden (UFRGS) e Jane Russo (CLAM/IMS/UERJ), às 10h, no Auditório do Instituto de Medicina Social (IMS/UERJ – bloco E – 7º andar).
Clique aqui para baixar o documento

Publicada em: 20/04/2011 às 11:50 notícias CLAM

ASSOBECATY LANÇA A CAMPANHA – 13 de Maio Abolição não Conclusa Para as Mulheres Negras

13 de Maio: Abolição não conclusa para as mulheres Negras.

ASSOBECATY- Associação Beneficente Cultural Africana Templo de Yemanjá, casa mulheres negras (3)tradicional e entidade da Sociedade Civil, utilizando-se de ferramenta comunitária “RODA DE CONVERSA,” convida a tod@s e todos, para fazermos um exercício de pertença sobre nosso aprendizado social.
Com este método de participação coletiva desenvolveremos várias temáticas durante o ano de 2011.
No diálogo do mês de MAIO, vamos nos expressar escutar mulheres posicionadas na  política do RS.
Aproveitando esta metodologia, bastante utilizada nos processos de intervenção comunitária.
Propiciando um método de participação e intervenção coletiva, acerca de uma temática, através de espaços de dialogo grupal.
Teremos como objetivo central, autonomia e empoderamento das mulheres negras, socializando nossos saberes avançando para uma reflexão voltada para ação.
Este envolvimento terá como pergunta estratégica para instigar nosso imaginário:

Qual sua sugestão para concluírmos  a abolição para as mulheres negras gaúchas ?
Qual é o lugar que ocupam as mulheres negras no espaço político do RS?
Por meio da problematização da socialização de saberes vamos realizar troca de experiências nas conversas, e discussões que surgirão.
Nossa disposição está concentrada na busca e socialização do conhecimento de todas as envolvidas.
Que poderá estar circulando nesta roda de reflexão voltada para ação que só acontecerá, com seu comparecimento.

APOIO:

Conexão Afro

Central de Movimentos Populares

Associação Conexão Comunitária

Projeto Mocambo

Grupo de Trabalho Angola Janga

Associação Cultural Sawabona Shikoba

Bibilhoteca Comunitária João Cândido

Coordenadoria de Igualdade Racial de Canoas

Associação Socioeducativa Ambiental – ONG Uriel


Secretaria de Políticas para as Mulheres

 

 

Data: 05/05/2011

A Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) lança, na próxima semana, dois Editais para seleção de projetos. Um é sobre o Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres. O outro, envolve duas linhas de financiamento: apoio a Organismos de Promoção de Direitos e de Políticas para as Mulheres e incentivo à Autonomia Econômica e Social. Assim que forem publicados, as informações estarão disponíveis no site da SPM: www.sepm.gov.br.

domingo, 1 de maio de 2011

Carta aberta ao Movimento Negro em geral e ao Movimento de Mulheres Negra, em particular.

URGENTE!!! QUANDO O MACHISMO E RACISMO SE ENCONTRAM NA UNIJORGE!!!!REPÚDIO Á ESTA AÇÃO MINHA GENTE. VAMOS ESPALHAR ESTA PATIFARIA!!!!!

Carta aberta ao Movimento Negro em geral e ao Movimento de Mulheres Negra, em particular.

Comunico às organizações de Movimento Negro e demais Movimentos Sociais e, em especial, às irmãs que compõem as organizações de movimento de Mulheres Negras, que eu, estudante do quinto semestre de Historia UNIJORGE – Centro Universitário Jorge Amado-  fui agredida com um tapa na cara por um estudante que compõe a organização do Simpósio de História “Pesquisa histórica na Bahia” na referida faculdade.

Fui agredida fisicamente (com um tapa na cara!) por um homem branco, estudante, como eu, do 5° semestre do curso de história da UNIJORGE – Centro Universitário Jorge Amado. Enfatizo esse dado, por sabermos que o racismo e o machismo se articulam o tempo todo, para impedirem que pessoas como eu (preta “estilo favela!”) possam representar uma pequena minoria do curso de história (brancos, e classe média). Atualmente ocupo a posição de Coordenadora Acadêmica do Centro Acadêmico União dos Búzios, representação legítima dos estudantes do curso de história dessa Instituição.

Inicialmente, estávamos organizando com a coordenação do Curso de História uma atividade acadêmica (o simpósio de história); Entretanto, da noite pro dia fomos retirados da organização com a explicação de que o evento não deveria ter envolvimento do movimento estudantil, por parte um dos palestrantes, e que não iríamos assinar os certificados por quem estava organizando era a instituição.

Quando chegamos, no dia anterior ao fato, encontramos esse grupo de estudantes com a camisa da organização do evento (que até então era da universidade), fizemos algumas intervenções falando sobre a institucionalização da atividade do movimento estudantil e sobre a apropriação intelectual da atividade. (Tudo isso causou incômodo à organização do evento – Coordenação e estudantes envolvidos no processo)

Quando cheguei à atividade, no dia seguinte, fui impedida de assinar a lista de presença, que me legitimaria ganhar o certificado de carga horária do evento. Todas as pessoas assinaram, quando chegou a minha vez a organização da atividade recolheu a lista, e eu perguntei num tom alto no meio da palestra: ‘por que vou assinar a lista lá fora, já que todos assinaram aqui dentro?’ Na mesma hora todo mundo parou e me olhou... Esperei o evento acabar e chamei a coordenadora do curso pra pedir explicação, a mesma não deu atenção, acabei não comunicando sobre o ocorrido. Quando sai do evento me dirigi até o LUCAS PIMENTA (o agressor) e perguntei: ‘posso assinar alista?’ Ele disse: “você é muito mau educada!”, eu o interrompi e falei, ‘não quero te ouvir, só quero saber se posso assinar, caso contrario vou conversar com a coordenação’. E ele disse: “Você ta tirando muita onda, não é de agora que eu to te aturando!” E me deu UM TAPA NA CARA! Quando eu falei que Eu sou oriunda do Movimento Negro, do Movimento de Mulheres Negras, e que não ia deixar barato que ia acionar a Lei Maria da Penha pra ele, ele se curvou e foi segurado pelos colegas enquanto tentava me dar murros.

Ao dizer “você ta tirando muita onda”  e em seguida me agredir o Sr Lucas Pimenta  revelou um sentimento de insatisfação, não apenas dele, isoladamente, mas de muit@s outr@s diante do fato de eu ser Coordenadora Acadêmica no CA de História da Jorge Amado. O fato de estarmos adentrando o espaço acadêmico, por si só, já fez membros da elite branca sentirem-se ameaçados. Mas, esse tapa na cara ocorre em retaliação a um fato mais insuportável ainda, para Lucas e demais membros da elite racista desse país: sou Negra “favelada”, jovem e o represento, em um espaço que o projeto genocida de Estado brasileiro historicamente reservou para os branc@s

Por essas razões, conclamo meus irmãos e em especial às minhas irmãs para amanhã, na extensão desta atividade, manifestarmos politicamente a nossa indignação e repulsa, diante desse caso inequívoco de machismo e racismo.

Onde? Centro Universitário Jorge Amado – UNIJORGE (Paralela)

Concentração: 18h, praça de alimentação.

Nairobi Aguiar 

71 81256549

Atenciosamente

Giseane Marques Lins

Administradora