quinta-feira, 31 de março de 2011

Mãe Stella de Oxóssi agora é colunista de jornal

Foto: PSB.blogspot

quinta-feira, 31 / março / 2011 by Fernanda Lopes

Foto: PSB.blogspot

Mãe Stella de Oxóssi: cultura negra ganha voz direta nos meios de comunicação

Por Fernanda Lopes

No Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes, o jornal A Tarde (Bahia) dá oportunidade à comunidade negra, em especial ao povo de Santo, de transmitir sua mensagem para todo o País. A cada 15 dias, a editoria de Opinião terá uma de suas colunas assinada pela ialorixá baiana Mãe Stella de Oxóssi. O presidente da Fundação Cultural Palmares, Eloi Ferreira de Araujo, aplaudiu a iniciativa.

Mãe Stella é uma das mais destacadas guardiãs da cultura negra. E certamente irá transmitir ensinamento que reafirmarão a identidade da população negra brasileira, resume Eloi Ferreira.

Essa não é a primeira ação do jornal para a valorização da cultura negra. Anualmente, é publicado, no dia 20 de novembro, o Caderno da Consciência Negra, além das coberturas diárias dos temas raciais. “É a primeira vez, desde a fundação de A TARDE, em 1912, que uma ocupante do mais alto posto da hierarquia do candomblé se torna articulista de forma regular no periódico”, ressaltou jornalista Clediana Ramos no blog Mundo Afro.

PERFIL – Mãe Stella de Oxóssi é sacerdotisa do famoso terreiro Ilê Axé OpÔ Afonjá desde 1976, enfermeira, funcionária pública estadual e escritora; em 1980, fundou o Museu Ohun Lailai – o primeiro de um terreiro de candomblé; em 2001, ganhou o Prêmio Estadão, na condição de fomentadora de cultura; em 2005, recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal da Bahia (UNEB). É detentora das comendas Maria Quitéria (Prefeitura do Salvador), da Ordem do Cavaleiro (Governo da Bahia) e do Ministério da Cultura.

Prêmio Políticas Públicas e Equidade lança sua 3ª edição

ENSP, publicada em 30/03/2011

O Centro de Pesquisa em Administração Pública e Governo (CEAPG), da Fundação Getúlio Vargas, está promovendo a terceira edição do prêmio Políticas Públicas e Equidade: avanços práticos, um concurso de monografias para mestrandos e doutorandos ou recém-mestres e doutores, que tem por objetivo premiar ensaios que identifiquem, avaliem e discutam experiências de ação pública que contribuam efetivamente para a redução das desigualdades econômicas, sociais, políticas, de gênero e de raça/etnia.
Poderão concorrer ao prêmio brasileiros ou estrangeiros que tenham residência permanente no Brasil, que sejam estudantes de Mestrado e Doutorado e recém-mestres e doutores dos cursos de Administração, Antropologia, Ciência Política, Direito, Psicologia, Saúde, Arquitetura, Urbanismo, Serviço Social, Educação, Sociologia ou áreas afins.
Para se inscrever, o candidato deverá preencher a Ficha de Inscrição e encaminhá-la, junto com seis vias impressas, uma versão digital do trabalho e uma carta de autorização para publicação, à Coordenação do Centro de Estudos em Administração Pública e Governo, pessoalmente ou pelo correio, com data de postagem até 2 de maio de 2011.

Fonte: Fundação Getúlio Vargas

terça-feira, 29 de março de 2011

Mulher Negra cantora Preta Gil reage ao Racismo explícito


A cantora Preta Gil reage: " Sou uma mulher negra, forte e irei até o fim contra esse deputado, racista, homofóbico, nojento, conto com o apoio de vocês".

 

Salvador - Revolta e indignação. Essas são as palavras que resumem a reação de entidade negras às declarações do deputado Jair Bolsonaro (PP/RJ), no programa CQC, da TV Bandeirantes, em resposta a uma pergunta da cantora Preta Gil, ofensivas a toda a população negra brasileira. Leia mais na Revista Conexão Afro

segunda-feira, 28 de março de 2011

QUEM É A NOSSA MINISTRA LUIZA BAIRROS

Nº 01- 28 de março ano  2011 -Guaíba- RS -Brasil

 
Luiza Helena de Bairros nasceu a 27 de março de 1953 em Porto Alegre (RS). Filha do militar Carlos Silveira de Bairros e da dona de casa Celina Maria de Bairros. Sempre foi estimulada pelos pais quanto a sua formação. Não causou estranheza a seus familiares quando começou a envolver-se com as questões raciais, pois no período de colégio sempre fazia parte de grêmios e na universidade pertencia a diretórios acadêmicos, demonstrando um forte interesse pela militância estudantil. E foi na universidade, a partir de um amigo participante do diretório acadêmico, que teve seu primeiro contato com informações sobre os movimentos sociais americanos e ao conhecer o material dos Panteras Negras, ficou ainda mais entusiasmada com o caminho que estava traçando para sua luta política.

No início de 1979, participa da Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, ocorrida em Fortaleza. Foi impactada pela presença de inúmeros integrantes do Movimento Negro de várias regiões brasileiras, quando trava um contato mais próximo com o pessoal do Movimento Negro Unificado da Bahia e resolve muda-se para Salvador, no mês de agosto do mesmo ano.

Bacharel em Administração Pública e Administração de Empresas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul com conclusão em 1975; Especialista em Planejamento Regional pela Universidade Federal do Ceará concluindo em 1979; Mestre em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e doutora em Sociologia pela Michigan State University no ano de 1997.

Com toda esta qualificação trabalhou entre 2001 a 2003 no programa das nações Unidas para o Desenvolvimento/PNUD na coordenação de ações interagenciais e de projetos no processo de preparação e acompanhamento da III Conferência Mundial Contra o Racismo – relação Agências Internacionais/Governo/Sociedade Civil. Entre 2003 a 2005 trabalhou no Ministério do Governo Britânico para o Desenvolvimento Internacional – DFID, na pré-implementação do Programa de Combate ao Racismo Institucional para os Estados de Pernambuco e Bahia. Entre 2005 a 2007 foi consultora do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD, para questões de gênero e raça como coordenadora do programa de combate ao Racismo Institucional – PCRI na Prefeitura da Cidade do Recife, Prefeitura Municipal de Salvador e Ministério Público de Pernambuco.

Entre 1976 e início da década de 1990 esteve envolvida em pesquisas relevantes para o conhecimento e combate do racismo no Brasil e nas Américas, como por exemplo sua participação na coordenação da pesquisa do Projeto Raça e Democracia nas Américas: Brasil e Estados Unidos. Uma cooperação entre CRH e a National Conference of Black Political Scientists/NCOBPS.

Enquanto docente trabalhou na Universidade Católica de Salvador, Universidade Federal da Bahia/UFBA, dentre outras. Foi organizadora de alguns livros memoráveis e autora de vários artigos e dossiês. Coordenou diversos eventos na área do combate a discriminação racial.Dona de uma trajetória respeitável, Luiza é reconhecida como uma das principais lideranças do movimento negro no País. Faz parte dos grupos de estudiosas/os e ativistas que contribuem e lutam para a superação do racismo e sexismo e esteve nas últimas décadas à frente de inúmeras iniciativas de afirmação da identidade negra na sociedade brasileira.

Pesquisadora na área de políticas públicas para população afro descendente, sempre trabalhou em prol da redefinição de novos caminhos para as mulheres negras, apresentando e sugerindo propostas em políticas voltadas para a igualdade racial e de gênero. Coroando esta trajetória no dia 8 de agosto de 2008 tomou posse como titular da Secretaria Estadual de Promoção da Igualdade Racial da Bahia – Sepromi.

Fonte: Site Mulher 500 anos/ Blog de Bernardes Comunicação

Foto: Agecom/Gov. da Bahia


 

O Segundo Sexo

Texto 1

As mulheres de hoje estão destronando o mito da feminilidade; começam a afirmar concretamente sua independência; mas não é sem dificuldade que conseguem viver integralmente sua condição de ser humano. Educadas por mulheres, no seio de um mundo feminino, seu destino normal é o casamento que ainda as subordina praticamente ao homem; o prestigio viril está longe de ser apagado: assenta ainda em sólidas bases econômicas e sociais. É pois necessário estudar com cuidado o destino tradicional da mulher. Como a mulher faz o aprendizado de sua condição,  como a sente, em que universo se acha encerrada, que evasões lhe são permitidas, eis o que procurarei descrever. Só então poderemos compreender que problemas se apresentam às mulheres que  herdeiras de um pesado passado, se esforçam por forjar um futuro novo. Quando emprego as palavras "mulher" ou "feminino não me refiro evidentemente a nenhum arquétipo, a nenhum essência imutável; após a maior parte de minhas afirmações cabe subentender: " no estado atual da educação e dos costumes".

Não se trata aqui de enunciar verdades eternas, mas de descrever o fundo comum sobre o qual se desenvoilve toda a existência feminina singular.

Texto retirado da Introdução - Beauvoir S - O Segundo Sexo

enviado por

Thereza Ferraz - Psicóloga

sexta-feira, 25 de março de 2011

AS MULHERES FORAM A MAIORIA NO ANIVERSÁRIO DO SENADOR PAULO PAIM

 

As mulheres dominam e estão sempre em maioria em todos os espaços, essa constatação não foi diferente no aniversário de 61 anos do Senador Paulo Paim, que ocorreu no domingo (20 ), na Casa do Gaúcho.

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Elas transformaram o evento de celebração de aniversário em um rico momento de possibilidade de articular.

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Em destaque  as mulheres negras gaúchas.  A grio Maria  Elaine Soares do Projeto Mocamboe a Coordenadora da Igualdade Racial de Canoas  Maria Aparecida Flores.

Sen. Paim Anivers-20 03 11 - Fatima Olv 826

Além de celebrarmos juntos  os 61 anos do senador Paulo Paim. Reafirmamos que as  pautas sociais que o senador defende no Senado Federal ,  revigora nossas forças , mantém acesa a chama da esperança. Fatores  que implicam em  significados para as nossas vidas.

VEJA MAIS NA REVISTA CONEXÃO AFRO

terça-feira, 22 de março de 2011

Núcleo de Parlamentares Negros DESTAQUE PARA AS MULHERES NEGRAS

Ministra Luiza Bairros – SEPIR

Ministra da Igualdade Racial Luiza Bairros

O Núcleo de Parlamentares Negros promoveu nesta terça-feira o seminário “Os direitos dos Quilombolas no Ordenamento Jurídico Brasileiro e Internacional”. Ao final do evento foi lançada a Frente Parlamentar Mista da Igualdade Racial em Defesa dos Quilombolas.

Créditos/ Câmara Hoje
Paula Medeiros - repórter

 
Máe Flavia Pinto - RJ