O primeiro terreiro no Brasil, fundado na Bahia, nasceu a partir da união dos escravos para comprar a liberdade da mãe de santo. Libertaram a mulher, negra e religiosa para modificar a realidade do seu povo; portanto a mulher negra brasileira é política. É importante que parta dela, a mãe de santo, a iniciativa de buscar melhorias para o seu povo, sua comunidade. Assim como a primeira casa de religião foi fundada por mulheres, a Assobecaty (Associação Beneficente Cultural Africana Templo de Yemanjá) é dirigida, com muito orgulho, há 68 anos por mulheres negras, um trabalho que iniciou em Pelotas pela Mãe Quina de Yemanjá.
Tendo como objetivo maior preservar o nome da religião de matriz africana, a entidade vem buscando o respeito por todos os segmentos da sociedade. Administrando o terreiro com respeitabilidade, respeitando a diversidade e coletividade. As intenções da Assobecaty é honrar os compromissos assumidos com a comunidade e fazer diferente dentro da religião de matriz africana no país.
As casas de religião são espaços importantes dentro das comunidades, a mãe de santo é responsável pelas pessoas que agrega dentro de um terreiro: responsável pela vida espiritual, material, social e crescimento como individuo. É dentro do ylê como na Assobecaty que as pessoas se identificam seja, pela religião, etnia, classe social, ou pelas diferenças.
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